“Se o grão de trigo não cair à terra, não produzirá fruto”.. Portugal, terra de sementes que se espalharam pelo mundo fora, em terras de aquém e além-mar. Somos um povo que cultiva a terra, desde o norte ao sul, e dela tira o sustento para todas as gerações que constituem a Nação. Outrora, Portugal produzia o trigo em quantidades suficientes, para si e para muitos outros países. O Alentejo, zona central e extensa planície, era chamado o celeiro de Portugal. As enormes planícies douradas e os sobreiros que as ladeavam, criavam uma paisagem de encanto e de mar dourado. Os Portugueses, nas suas viagens de descoberta, navegando por mares “nunca dantes navegados”, no dizer do nosso poeta Camões, levaram as sementes e espalharam o trigo dourado em muitas regiões do globo, dando assim o saboroso pão que nunca falta na mesa de quem trabalha. O pão alimenta, o pão cria unidade, o pão reconforta e ampara o corpo de quem se entrega à transformação do mundo. É com o pão que Cristo permanece no meio de nós e nos une num só corpo, o Corpo de Cristo.
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